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América Latina debate estratégias contra mudança climática BR

América Latina debate estratégias contra mudança climática

Em encontro promovido pelo Pnud, representantes da região discutiram investimentos relacionados com as mudanças climáticas; AL gasta cerca de US$ 5 bilhões por ano com desastres naturais.

Maria Cláudia Santos, da Rádio ONU em Nova York.

A América Latina precisa reforçar as estratégias, principalmente as de financiamento, para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.

A afirmação faz parte da conclusão de um encontro sobre o tema encerrado nesta terça-feira, no Rio de Janeiro. O evento foi organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, e Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID.


Debate

Durante dois dias, mais de 60 representantes de governos e do setor privado da América Latina, além de organizações internacionais, discutiram os principais desafios para os investimentos relacionados com as alterações climáticas.

A proposta do debate era permitir que os países identificassem opções de financiamentos futuros para ações de minimização dos efeitos da mudança do clima, assim como adaptações para realidades que virão.

Durante o evento, foram apresentadas formas de acesso a novos fundos multilaterais disponíveis para os países latino-americanos recorrerem para o financimento de ações na área.

Aproximação

A assessora de meio ambiente para América Latina e Caribe do Pnud, Emma Torres, disse à Rádio ONU, do Rio de Janeiro, que o evento promoveu uma importante aproximação.

"Nós tivemos a oportunidade de ter um diálogo muito sólido e robusto entre os pontos focais da nossa região, que trabalham com mudança de clima, junto com autoridades de finanças e planejamento dos nossos países. Isso é muito importante porque o problema de mudança de clima é um problema de desenvolvimento. Portanto, é importante que as autoridades da fazenda tomem isso em consideração em seus planos de governo", afirmou.

Na América Latina e Caribe os custos com os desastres naturais passam de US$ 5 bilhões por ano. As populações pobres são as mais afetadas.