Ativistas de direitos humanos ainda correm risco, diz ONU
Grupo, de cinco relatores, afirma que clima de impunidade contra casos de mortes, tortura e desaparecimentos, prevalece em muitos países.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Um grupo de relatores das Nações Unidas afirmou que ativistas e defensores dos direitos humanos continuam pagando um alto preço mesmo 10 anos após a aprovação da declaração da Assembléia Geral sobre o tema.
O comunicado foi divulgado, nesta terça-feira, na véspera do aniversário de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Difamação
Segundo o documento, defensores de direitos humanos ainda sofrem com a impunidade contra os casos de mortes, tortura e desaparecimentos, em vários países.
De acordo com o grupo, não só os ativistas, mas os familiares das vítimas também estão sujeitos a ameaças, assassinatos, prisão arbitrária, difamação entre outros crimes.
O grupo de relatores da ONU, que inclui representantes de todos os continentes, pediu aos governos que reconheçam as atividades dos defensores de direitos humanos e que removam qualquer obstáculo ao trabalho dos ativistas.