Desastres naturais mataram 229 mil em 2008
Data lembra vítimas de catástrofes naturais como terramotos, ciclones e cheias.
Yara Costa, da Rádio ONU em Nova York.
O director do Secretariado da Estratégia Internacional para a Redução de Desastre das Nações Unidas, Salvador Briceño, afirmou que 2008 tem sido um ano terrível em termos de desastres naturais e vítimas.
A declaração foi feita para marcar o Dia Internacional de Redução de Desastres nesta quarta-feira.
Calamidades
Apenas no primeiro semestre deste ano, cerca de 229 mil pessoas morreram e mais de 130 milhões foram afectadas por calamidades naturais. Sendo as duas maiores as do ciclone em Mianmar e do tremor de terra na China.
Briceño afirmou que as mudanças climáticas podem piorar a intensidade das catástrofes naturais e torná-las cada vez mais frequentes por isso são necessárias mais acções para tentar reduzir o impacto destas calamidades.
Um exemplo de parceria entre a ONU e os governos é o caso de Moçambique como explicou à Rádio ONU, o presidente do país, Armando Guebuza, em entrevista exclusiva.
Lamentação
"Felizmente não há dificuldades nisso, como fizemos com o programa as Nações Unidas agirem com entidade no país, as suas agências integram-se no plano do governo. E o governo tem um plano que pretende responder a crise surgida e provocada por calamidades naturais. Por isso é possível trabalhar-se melhor ainda porque há sempre espaço para melhorar mas não é a nossa lamentação felizmente”, disse.
Segundo Salvador Briceño, a segurança nos hospitais é fundamental para reduzir o número de vítimas, uma vez que a falta de um bom serviço médico é por vezes mais fatal do que o desastre natural em si.
Uma conferência regional será organizada pela Organização Mundial de Meteorologia, em parceria com o Eird, Banco Mundial e Grupo de Observações na Terra, em Monrovia esta quinta e sexta-feiras.