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Timor, São Tomé e Guiné discursam na ONU

Timor, São Tomé e Guiné discursam na ONU

Presidentes Ramos Horta, Fradique de Menezes e Nino Vieira devem falar sobre crise mundial e Metas do Milénio.

Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York*.

Os presidentes de três países de língua portuguesa assumem, nesta quinta-feira, a tribuna dos debates anuais da Assembleia Geral da ONU.

José Ramos Horta, de Timor-Leste; João Bernardo Nino Vieira, da Guiné-Bissau e Fradique de Menezes de São Tomé e Príncipe devem discursar sobre as actuais crises financeira e alimentar mundial além do progresso nas Metas do Milénio da ONU.

Conselho de Segurança

De acordo com analistas, a reforma das Nações Unidas incluindo a expansão do Conselho de Segurança também deve integrar os discursos.

No segundo dia de debates, nesta quarta-feira, o presidente de Portugal, Cavaco Silva, defendeu a reforma do Conselho com um assento permanente para um país africano, Brasil e Índia. Além de Cavaco Silva, discursaram também o presidente de Cabo Verde, Pedro Pires e o de Moçambique, Armando Guebuza.

Num encontro paralelo aos debates da Assembleia Geral, os representantes dos oito países lusófonos reuniram-se para um almoço de trabalho com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, para debater a promoção do idioma no mundo.

Globalização

A proposta, lançada por Portugal e apoiada pela Cplp, pretende aumentar o estatuto do português com uma política de globalização do idioma.

A reunião na Assembleia Geral da ONU deve terminar na próxima segunda-feira e conta com representantes dos 192 países-membros da organização.

Apresentação*: Cátia Marinheiro, Rádio ONU em Nova York.