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Conservação de tartarugas marinhas avança, diz Pnuma

Conservação de tartarugas marinhas avança, diz Pnuma

Relatório da agência da ONU para Meio Ambiente retrata situação nos países do Sudeste Asiático.

Marta Barroso, Rádio ONU em Nova York.*

Um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, está a apresentar imagens mais detalhadas sobre como os países do Sudeste asiático estão a abordar a situação das tartarugas marinhas.

O relatório, preparado para uma conferência que se realizará em Bali, na Indonésia, propõe assinar um acordo para a conservação das tartarugas marinhas.

Progressos

A espécie está ameaçada pela degradação dos habitats em terra, a pesca, a recolha dos ovos e a procura da sua carne.

O coordenador das actividades do acordo do Pnuma em Banguecoque, na Tailândia, Douglas Hykle, disse que relatórios nacionais mostram que os países signatários estão a fazer esforços no sentido de monitorar, gerir e proteger as suas populações de tartarugas marinhas. No entanto, ainda há espaço para progressos.

Ele afirmou que muitos desses países têm ainda de mobilizar fundos e cooperação internacionais.

Na conferência de Bali são esperadas delegações de mais de 30 países.

As tartarugas marinhas atravessam milhares de quilómetros nos oceanos, mas voltam, décadas mais tarde, para desovar onde nasceram.

Apresentação*: João Duarte, Rádio ONU em Nova York.