ONU condena assassinato de funcionário na Somália
Ali Osman Ahmed chefiava o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no país; ele foi morto a tiros quando saía de mesquita em Mogadíscio.
Mônica Villela Grayley, Rádio ONU em Nova York.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, emitiu uma nota, nesta segunda-feira, condenando o assassinato do chefe da agência em Mogadíscio, capital da Somália.
Segundo o Pnud, Ali Osman Ahmed trabalhava há vários anos para as Nações Unidas e dedicou sua vida para melhorar a Somália.
Governo
De acordo com agências de notícias, Osman Ahmed foi morto a tiros quando saía de uma mesquita no domingo.
O irmão dele também foi ferido no ataque e está hospitalizado.
A Somália vive um conflito civil desde 1991 quando o presidente Mohammed Siad Barre deixou o governo.
Por causa da violência, milhares de pessoas estão fugindo da capital Mogadíscio.
Numa nota separada, o representante especial do Secretário-Geral no Sudão, Ashraf Qazi, condenou, de forma veemente, o atentado contra um observador militar da ONU e um monitor das Forças Armadas do país.
Os dois foram feridos a tiros na manha de segunda-feira em Agok, no sul do Sudão.
Segundo a Missão da ONU no Sudão, Unmis, os tiros partiram de integrantes do Exército de Libertação do Povo do Sudão, Spla.