Agência tem trabalhado com a polícia da ONU, Unpol, para capacitar as forças de segurança, aumentar a consciencialização das comunidades e fornecer assistência direta a sobreviventes e pessoas em risco; projetos são financiados pelos governos do Canadá e da Alemanha.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização Internacional para Migrações, OIM, afirmou que a crise na República Centro-Africana permanece complexa, onde a “contínua erosão do Estado de direito e fronteiras porosas resultaram na falta de proteção a pessoas deslocadas e vulneráveis”.

A agência parceira da ONU mencionou ainda aumento da exposição ao tráfico humano e à violência de género.

Violência Sexual

A OIM tem trabalhado com a polícia da ONU, Unpol, para capacitar as forças de segurança, aumentar a consciencialização das comunidades sobre as questões e fornecer assistência direta a sobreviventes e pessoas em risco. Os projetos são financiados pelos governos do Canadá e da Alemanha.

Um manual sobre como administrar casos de violência sexual e de género foi desenvolvido para agentes da lei. Este foi feito em parceria com os ministérios de Segurança Pública e Justiça, polícias e atores da sociedade civil.

Educação

O material de treinamento fornece ferramentas aos polícias para que usem uma abordagem centrada nos sobreviventes em suas investigações.

Este também educa as forças de segurança sobre a necessidade da sensibilidade, confidencialidade, não discriminação e respeito aos direitos, dignidade e desejos dos sobreviventes de violência sexual e de género.

A usar o manual, a OIM conduziu dois treinamentos para instrutores, inicialmente para agentes da Unpol e, depois, para 45 policiais, com intuito de  melhorar a resposta e gestão destes tipos de casos.

A expectativa é que estes levem a instrução a forças de segurança em todo o país.

Tráfico de Pessoas

A OIM está agora a trabalhar com a Unpol para treinar representantes dos setores de segurança e justiça na identificação de tráfico de pessoas ao longo das fronteiras do país.

O objetivo dos treinamentos é reforçar o sistema de referência existente entre as polícias e atores humanitários que trabalham com vítimas de violência sexual e de género e tráfico de pessoas.

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