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Apelo a campanha “sem ameaças nem intimidações” na Guiné-Bissau

Escritório da ONU na Guiné-Bissau.

Apelo a campanha “sem ameaças nem intimidações” na Guiné-Bissau

Comunicado da Comissão de ONU para a Consolidação da Paz pede respeito ao curso da democracia e respeito da vontade popular; sexta-feira marca fim do apelo ao voto para a segunda volta das presidenciais.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Comissão das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, com a sigla PBC, reiterou esta quarta-feira a importância de uma campanha eleitoral livre de ameaças e de intimidações na Guiné-Bissau.

Para a segunda volta das presidenciais, agendada para este domingo, o grupo de países pede que o processo seja concluído de forma pacífica e justa. 

Candidatos 

Autoridades eleitorais do país preveem que esta sexta-feira marque o encerramento do apelo ao voto, por parte dos apoiantes dos candidatos José Mário Vaz e Nuno Gomes Nabiam.

A PBC apela que os resultados da votação sejam respeitados para “permitir a formação de um governo democrático legítimo, num ambiente estável.”

No país, as partes envolvidas no pleito também são instadas a manter o curso da democracia e a respeitar a vontade do povo guineense.

Consulta

Na nota, a comissão reafirma a sua intenção de continuar envolvida no processo eleitoral e monitorizar a situação no terreno com o Escritório da ONU no país, Uniogbis.

O grupo disse aguardar pelo reatar do pleno envolvimento com as autoridades legítimas, tendo-se declarado pronto para ser plataforma de coordenação e ajudar em estratégias de mobilização de recursos.

Participação Histórica

O pronunciamento saúda a “boa condução das eleições legislativas e da primeira volta das eleições presidenciais realizadas a 13 de abril. O povo guineense é elogiado pela participação “histórica e pacífica.”

De acordo com a comissão, o pleito é o primeiro e importante passo para restaurar a ordem constitucional e permitir que seja retomada a cooperação plena da Guiné-Bissau com a comunidade internacional.