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Ban deplora atentado contra primeiro-ministro sírio em Damasco

Ban deplora atentado contra primeiro-ministro sírio em Damasco

De acordo com agências noticiosas, o chefe do governo sírio sobreviveu ao ataque ocorrido a oeste da capital do país; Secretário-Geral diz que é inaceitável atacar civis e alvos civis.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Secretário-Geral condenou o ataque terrorista contra um grupo de viaturas em que seguia o primeiro-ministro sírio, Wael Al-Halki.

Sem citar números, a nota refere que o atentado ocorrido nas primeiras horas desta segunda-feira, em Damasco, provocou vários mortos e feridos.

Veículos

Agências noticiosas referem que o chefe do governo sírio sobreviveu ao ataque na área de Mazzeh, a oeste da capital síria.

De acordo com os relatos, ainda não há clareza sobre se este teria sido causado por um bombista suicida ou por um engenho montado.

Imagens

As agências destacam que imagens de vídeo mostraram veículos carbonizados, incluindo um autocarro danificado. As filmagens mostravam ainda estilhaços de vidro espalhados em torno de uma área vasta.

Ban expressou condolências às famílias das vítimas e desejou uma rápida recuperação aos feridos. A mensagem sublinha que atos de terrorismo têm sido condenados sistematicamente, reafirmando que é inaceitável atacar civis e alvos civis.

Clérigos

O Secretário-Geral deplorou os atos que diariamente continuam a ter civis entre mortos, feridos, detidos e sequestrados, tendo citado o recente rapto de dois clérigos importantes no norte da Síria.

A mensagem reafirma, igualmente, o apelo do chefe da ONU com vista ao fim imediato da violência por parte de todos os lados do conflito sírio, “que devem seguir em direção a uma solução política.”

Radicalização

Para Ban, é necessário que o fornecimento de armas a qualquer lado do conflito pare imediatamente, tendo realçado a necessidade do diálogo e da reconciliação no lugar da militarização e da radicalização do conflito.

As Nações Unidas estimam que 70 mil pessoas já morreram devido aos confrontos que opõem forças governamentais e da oposição, desde o seu início em março de 2011.