ONU apoia centenas de pessoas que fogem de confrontos na RD Congo
Missão no país fala de combates ocorridos entre governo e rebeldes no fim de semana em Kitchanga; pelo menos 11 rebeldes morreram e um soldado do exército ficou ferido na área situada na província doKivu do Norte.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Missão de Estabilização da ONU na República Democrática do Congo, Monusco, anunciou que está a prestar assistência a centenas de civis após combates entre rebeldes e do governo em Kitchanga, no fim de semana.
A missão anunciou a morte de pelo menos 11 combatentes da Aliança de Patriotas por um Congo Livre e Soberano, Apcls, e um ferido das tropas do exército congolês na área situada na província do Kivu Norte.
Patrulhas
Atualmente a situação é tida como calma, mas 1,5 mil civis estão sob os cuidados da Monusco. A missão refere ainda que continua a acompanhar a situação e a efetuar patrulhas na área.
Estima-se que dezenas de civis tenham morrido, incluindo um trabalhador humanitário, desde o início de confrontos, em fevereiro, em Kitchanga. Os confrontos fizeram centenas de feridos e milhares de deslocados que fugiram da violência para se abrigarem em torno da base da missão da ONU.
Brigada
Na sexta-feira, o Conselho de Segurança aprovou a criação de uma Brigada de Intervenção, a ser integrada na Monusco. O mandato é salvaguardar a integridade territorial e a soberania da RD Congo, como refere a resolução que atribui as hostilidades a grupos armados nacionais e estrangeiros.
A medida é tida como benéfica para a implementação do Quadro de Paz, Segurança e Cooperação para o país e para a região africana dos Grandes Lagos, assinado a 24 de fevereiro na capital etíope, Adis Abeba.