Cedaw e ONU Mulheres em parceria contra violência a mulher em conflitos
Comissão para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação a Mulheres uniu-se à entidade para promover a proteção de mulheres em zonas de guerra e pós-guerra.
[caption id="attachment_210139" align="alignleft" width="350" caption="Cedaw quer proteção de mulheres em zonas de guerra e pós-guerra"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Duas agências das Nações Unidas firmaram uma parceria para combater a violência à mulher em zonas de conflito e pós-conflito.
A iniciativa com a ONU Mulheres foi anunciada pela presidente da Comissão para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação a Mulheres, Cedaw.
Implementação
O comitê, um dos 10 do Conselho de Direitos Humanos, recomenda políticas de proteção ao direito feminino e acompanha a implementação dessas medidas pelos países.
Este ano, a Cedaw completou três décadas de existência. A professora Silvia Pimentel, presidente da Cedaw, falou à Rádio ONU sobre a situação de mulheres vítimas da violência em guerras.
“O nível, a quantidade de violações, estupros sexuais em relação às meninas e mulheres é muito grande nestas guerras também, que a gente acompanha muito lá na África entre tribos. O sexo das mulheres, a violação do sexo das mulheres é usada como arma de guerra. O corpo da mulher é onde fica marcado o poder do inimigo.”
Conselho de Segurança
O tema sobre a situação de mulheres em meio a conflitos armados foi debatido pelo Conselho de Segurança em 2009.
O órgão aprovou a resolução 1888 que prevê a proteção de meninas e mulheres de estupros ou outros atos de violência sexual durante conflitos.
Segundo especialistas, os atos são, muitas vezes, praticados como “táticas de guerra.”