“Na União Européia, o Secretário-Geral terá encontros com funcionários da Comissão Européia incluindo o presidente Durão Barroso. Ela se reunirá com o presidente do Parlamento Europeu. Ele pretende intensificar a cooperação que já existe entre as duas organizações”, afirma.

Em Paris, na quinta-feira, Ban Ki-moon vai abrir a Conferência Internacional sobre a Reconstrução do Líbano, após o conflito do ano passado entre Israel e militantes do movimento islâmico Hezbollah.

O Líbano está tentando obter o perdão de US$ 42 bilhões de sua dívida externa. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, o Líbano ainda enfrenta problemas por causa do uso de bombas de fragmentação durante o conflito.

Já na passagem pela África, Ban Ki-moon, visitará o que analistas classificam de uma história de sucesso das operações de paz da ONU: a República Democrática do Congo. O enviado especial da Rádio ONU, Carlos Araújo, explica o motivo de Ban para a parada no país africano.

“Para congratular o povo e as autoridades do Congo e também a Monuc, que é a Missão de Paz das Nações Unidas na RD Congo, pelo desenrolar do processo eleitoral. Um processo eleitoral que correu de forma pacífica e que teve êxito porque culminou com a eleição do novo Parlamento e do novo presidente de uma forma pacífica. O Congo continua ter alguns focos de instabilidade, principalmente na parte leste do país, mas de uma forma geral o país nada tem quando se compara com aquilo que existia há dois ou três anos”, diz.

A visita oficial de Ban Ki-moon termina no próximo dia 31 após sua visita ao Encontro de Cúpula da União Africana em Adis Abeba, capital da Etiópia.