Vitaly Churkin perdeu a vida subitamente na segunda-feira; secretário-geral elogia serviço “com distinção” em momento de dificuldades; Conselho de Segurança destaca proeminência do diplomata com 40 anos de carreira.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enviou condolências pela morte do embaixador da Rússia junto às Nações Unidas, Vitaly Churkin.

O representante russo teve morte súbita em Nova Iorque, na segunda-feira, um dia antes de completar 65 anos. Ele estava de serviço ao seu país junto à  organização desde 2006.

Distinção

Guterres disse que soube da notícia ao chegar a Nova Iorque no regresso da Alemanha. Na mensagem, o chefe da ONU revela choque e tristeza pela morte do representante russo que considera “diplomata excelente”.

O secretário-geral realça que o tempo de serviço prestado por Churkin ao Ministério das Relações Exteriores do seu país foi com distinção “num dos períodos mais difíceis e importantes da história recente”.

Para o chefe da ONU, Churkin teve uma forte presença no Conselho de Segurança como “diplomata excecionalmente hábil, um orador poderoso com grande sagacidade, e um homem de muitos talentos e interesses.”

Solidariedade

Guterres sublinha que apesar do tempo curto em que ambos serviram à organização aprecia a oportunidade de trabalhar com o diplomata de quem vai sentir falta das ideias, das habilidades e da amizade.

O secretário-geral fecha a nota com uma homenagem às contribuições de Churkin para as Nações Unidas e expressa solidariedade à família, ao governo e ao povo russos.

Os países-membros do Conselho de Segurança também lamentaram a morte de Churkin,  quem consideram proeminente diplomata. O órgão sublinha os mais de 40 anos de serviço de Churkin na diplomacia.

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