Equipa técnica da organização foi alvo do incidente; cinco pessoas morreram e várias outras ficaram feridas na cidade de Kontcha; ONU pede medidas apropriadas dos países para garantir segurança do seu pessoal.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.

Os Estados-membros do Conselho de Segurança apelaram à Nigéria e aos Camarões que investiguem rapidamente e levem à justiça os autores dos ataques que mataram cinco pessoas na fronteira entre os dois países.

De acordo com a ONU, o ato contra a  equipa de monitoria da organização que trabalhava no limite entre os dois países causou vários feridos na terça-feira.

Mortes

O ataque contra a equipa ocorreu durante a tarde na cidade camaronesa de Kontcha. O ato foi condenado logo de seguida pelo Escritório das Nações Unidas para a África Ocidental.

Os 15 países-membros do Conselho deploram “em termos fortes” o incidente que causou a morte de um empreiteiro independente das Nações Unidas, três cidadãos nigerianos e um camaronês.

A nota homenageia aos funcionários da ONU que arriscam a vida e expressa solidariedade às famílias das vítimas, aos governos da Nigéria e dos Camarões e à comissão mista.

Trabalho

O documento reafirma que o Conselho de Segurança condena atos de terrorismo e destaca que os assassinos devem ser responsabilizados.

A outra preocupação é com a situação de segurança nas zonas fronteiriças do norte dos Camarões e da Nigéria como resultado da violência das milícias Boko Haram. O Conselho defende que essas ações prejudicam o trabalho da comissão.

O Conselho de Segurança destaca que também é importante que os dois países tomem medidas apropriadas para garantir a segurança do pessoal das Nações Unidas que opera nos seus territórios.

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