Escassez é consequência de danos causados à infraestrutura devido a contínuos combates na área de Wadi Barada desde 22 de dezembro; ONU pede acesso “imediato, irrestrito e contínuo” para que seja possível restabelecer o fornecimento de água.

Laura Gelbert, da ONU News em Nova Iorque.

As Nações Unidas continuam preocupadas que 5,5 milhões de pessoas em Damasco e ao redor da cidade continuam sendo privadas de água corrente devido a danos causados à infraestrutura por causa de contínuos combates na área de Wadi Barada desde 22 de dezembro.

Segundo o porta-voz do secretário-geral da ONU, equipes técnicas de autoridades sírias do setor de água ainda não teriam conseguido acesso à infraesturura para avaliar os danos.

Negociações

Stephane Dujarric afirmou que negociações continuam para permitir os consertos e para um acordo na área. A ONU pede a todas as partes envolvidas que permitam acesso “imediato, irrestrito e contínuo” para que seja possível reestabelecer o fornecimento de água.

Falando a jornalistas em Nova Iorque, Dujarric informou que, devido aos combates em Wadi Barada,  cerca de 10 mil homens, mulheres e crianças tiveram de deixar a área, incluindo 7,5 mil pessoas registradas pelo Crescente Vermelho Árabe Sírio em áreas controladas pelo governo.

Assistência humanitária

A ONU e seus parceiros fornecem assistência de emergência aos deslocados incluindo kits para o inverno, cobertores, sacos de dormir, colchões, itens de cozinha.

Suprimento humanitário da organização está pronto para distribuição e planos de contingência se mais pessoas forem desalojadas.

Ao mesmo tempo, no sábado, o primeiro comboio humanitário interagências de 2017 entregou ajuda “muito necessária” a cerca de 40 mil homens, mulheres e crianças na área de Madamiyet El Sham.

A assistência distribuída incluiu comida e itens de saúde e educação. O último comboio à área sitiada havia sido em 23 de outubro.

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