Iniciativa é financiada pelo governo britânico; assistência em dinheiro beneficia 75 mil deslocados no campo no Sudão.

Laura Gelbert, da ONU News em Nova Iorque.

Um projeto do Programa Mundial de Alimentação, PMA, está fornecendo assistência em dinheiro para 75 mil pessoas deslocados no campo de Nyala’s Otash, no estado de Darfur do Sul.

A iniciativa é financiada pelo Reino Unido e oferece aos desalojados escolha e liberdade para priorizarem suas necessidades. Nesta segunda-feira, Simon McDonald da Secretaria de Relações Exteriores britânica, e o secretário permanente do Departamento para Desenvolvimento Internacional, Dfid, Mark Lowcock, visitaram o campo e lançaram oficialmente o programa.

Soluções

Com uma contribuição de cerca de US$ 4,5 milhões do Dfid, o programa de assistência em dinheiro no campo de Otash é parte das ações contínuas do PMA em fornecer soluções novas e flexíveis para acabar com a fome e promover autosuficiência entre as comunidades vulneráveis no Sudão.

A atual mensalidade em dinheiro é de cerca de US$ 8,53. O valor é ajustado de acordo com os preços reais de mercado de cereais e feijão, os itens alimentares que compõem a ajuda do PMA para pessoas deslocadas em Darfur.

O Reino Unido tem sido um grande doador para ações do PMA no Sudão. Desde 2013, a agência britânica contribuiu com mais de £52 milhões ao programa de dinheiro e cupons que atualmente apoia mais de 500 mil deslocados vulneráveis e em situação de insegurança alimentar.

A iniciativa também coloca cerca de £31,5 milhões à economia local. O Dfid também está a apoiar um estudo para determinar a eficácia e efetividade do programa de assistência em dinheiro em melhorar a situação de segurança alimentar e nutrição das pessoas que busca ajudar.

Operação complexa

Segundo o PMA a operação no Sudão é uma das mais complexas da agência, com conflito recorrente, deslocamento novo e prolongado, insegurança e níveis críticos de desnutrição e insegurança alimentar.

Em 2017, o PMA planeja ajudar 4,2 milhões de pessoas vulneráveis no Sudão através de diversas atividades, incluindo transferências com base em dinheiro, comida de emergência, apoio nutricional e atividades de construção de resiliência para ajudar comunidades a se tornarem independentes.

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