No encontro, o subsecretário-geral da ONU, Jan Eliasson, alertou que muitos “são assassinados de forma deliberada ou imprudente em conflitos armados no mundo”.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas debateu esta terça-feira a proteção de civis em situações de conflito.

No encontro, o vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, alertou  que “grandes números de civis são assassinados de forma deliberada ou imprudente em conflitos armados no mundo”.

Tortura

O vice-chefe da ONU afirmou os civis estão sendo também torturados e sequestrados e que a violência sexual predomina nas regiões de conflito.

Após sua participação no encontro, o chefe da delegação da União Europeia junto às Nações Unidas, embaixador João Vale de Almeida, falou à Rádio ONU sobre o que o bloco levou ao debate.

Obrigação Moral

“Nós temos a obrigação moral, ética, institucional, essa é a mensagem que eu trouxe ao Conselho de Segurança, temos que fazer tudo para proteger os civis em situação de conflito. É preciso que homens, mulheres que não tem nada a ver com o conflito, que não estão empenhados, que não têm armas na mão, sejam protegidos das consequências desse conflito e, infelizmente, o que temos visto nos últimos tempos, nos últimos conflitos, são violações permanentes do direito internacional, do direito humanitário internacional que tem disposições muito claras de proteção dos civis, mas não estão a ser respeitadas.”

Também no debate, a representante da instituição humanitária Oxfam, Eveline Rooijmans, destacou o número de vítimas civis nos conflitos no Iémen, na Síria e no Sudão do Sul.

Ela afirmou que no país africano, os combates deixaram milhares de mortos, mais de 2 milhões de pessoas deslocadas e 2,4 milhões em situação de fome.

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