Primeira Academia de Drones e Dados na África busca melhorar apoio humanitário
Unicef pretende promover utilização de drones em programas e serviços que terão impacto na vida de crianças e jovens; expectativa é de formar 150 estudantes para criarem e voarem drones em 2021.
A cidade de Lilongwe, capita do Maláui, é agora o local de operação da primeira Academia de Drones e Dados, Adda. Com esta iniciativa, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, pretende promover a utilização de drones em programas e serviços que terão impacto na vida de crianças e jovens.
A directora executiva da agência, Henrietta Fore, acredita que “a implementação dos programas humanitários e de desenvolvimento na África, e além fronteiras, pode beneficiar significantemente da aplicação da tecnologia de drones.”
Academia
A academia promoverá a utilização de drones para fins humanitários, de desenvolvimento e comerciais, em todo o continente, através de um curso de 12 semanas. A expectativa é de formar 150 estudantes para criarem e voarem drones em 2021.
Fundos de parceiros do Unicef vão garantir cursos gratuitos para o primeiro grupo de 26 estudantes.
Para o diretor do Departamento de Aviação Civil do Maláui, James Chakwera, “a adopção de tecnologias modernas como os drones e técnicas avançadas de gestão e análise de dados vão ajudar” no atendimento às crianças do país.
Programa
O programa foi desenvolvido em parceria com a Virginia Polytechnic Institute and State University, na sequência do sucesso na implementação de workshops de formação no Maláui desde 2017. O curso combina metodologias teóricas e prácticas na concepção, teste e voo de drones.
Até 2022, a academia vai disponibilizar um curso gratuito, com duração de 2 anos, em tecnologia de drones, em conjunto com a Universidade de Ciência e Tecnologia do Maláui.