Dia Mundial celebra cidades como motores da recuperação econômica
Desenvolvimento econômico
Data marcada neste 2 de outubro foca na busca pela produtividade das áreas urbanas e acesso a financiamento sustentável; objetivo é preparar os locais para crescimento, recuperação e adaptação a choques econômicos.
Sob o tema “Economias Urbanas Resilientes: As Cidades como Motores do Crescimento e da Recuperação”, a ONU celebra, neste 2 de outubro, o Dia Mundial do Habitat.
A data será usada para discutir as formas pelas quais as cidades podem ser preparadas para a recuperação após a intersecção dos choques econômicos negativos globais da Covid-19 e dos conflitos.
Menor crescimento desde 2001
O ano 2023 é considerado particularmente desafiador para as economias urbanas. O próprio crescimento da economia global está diminuindo para cerca de 2,5%, o mais fraco registrado desde 2001, à parte da crise gerada pela pandemia em 2020 e a crise financeira global em 2009.
Dada a dimensão da contribuição das cidades para a economia nacional, o futuro de muitos países será determinado pela produtividade das suas áreas urbanas. Segundo a ONU, as cidades são os motores que criam o valor que impulsiona a recuperação econômica.
Cidades de todo o mundo já estão implementando modelos para lidar com as condições financeiras restritivas. A ONU-Habitat, em parceria com o Fórum Econômico Mundial, acredita que estes modelos podem ser localizados e ampliados através da Parceria Global para o Investimento Local.
Três soluções de financiamento
A iniciativa integra três soluções principais para facilitar o acesso a recursos para o desenvolvimento: O Mecanismo de Investimento em Cidades, o Mecanismo de Garantia da ONU-Habitat/Uncdf para Cidades Sustentáveis e a Análise Rápida de Receita Própria.
Essas ferramentas apoiam o crescimento econômico e recuperação sustentáveis, de modo que as cidades possam absorver, se recuperar e se preparar para futuros choques econômicos.
O Objetivo da ONU-Habitat é também aumentar os investimentos privados e públicos para financiar a transição para uma economia com impacto neutro no clima num mundo pós-Covid-19.