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ONU condena tentativa de tomada de poder pela força no Níger

Secretário-geral da ONU, António Guterres (à esquerda), é recebido pelo presidente do Níger, Mohamed Bazoum, na capital do Níger, Niamey.
UN Photo/Eskinder Debebe
Secretário-geral da ONU, António Guterres (à esquerda), é recebido pelo presidente do Níger, Mohamed Bazoum, na capital do Níger, Niamey.

ONU condena tentativa de tomada de poder pela força no Níger

Paz e segurança

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu moderação para garantir a proteção da ordem constitucional e reforçou o apoio ao governo e povo do país; países vizinhos e entidades regionais também manifestaram preocupação e condenaram o que descrevem como “tentativa de golpe”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou qualquer esforço para tomar o poder pela força no Níger. 

Nesta quarta-feira, de acordo com agência de notícias, membros da guarda presidencial teriam iniciado “uma tentativa de golpe de Estado”.

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Ordem constitucional

Guterres pede a todos os atores envolvidos que exerçam moderação e garantam a proteção da ordem constitucional. 

O chefe das Nações Unidas também condenou tentativas de minar a governança democrática, a paz e a estabilidade no Níger.

Ele ainda reforçou o apoio das Nações Unidas ao governo e povo do Níger.

O porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, afirmou que a organização possui cerca de 1,5 mil funcionários no país. 

Ele afirmou que todos os servidores das Nações Unidas estão em segurança, mas as operações foram interrompidas. Dujarric lembrou que, assim como em demais países do Sahel, a ONU possui diversas missões humanitárias em curso.

Outras reações

Segundo a imprensa, as guardas presidenciais mantinham o presidente do Níger, Mohamed Bazoum, dentro de seu palácio na capital Niamei. 

Países vizinhos condenaram “uma tentativa de golpe” e a presidência descreveu como um movimento “antirrepublicano em vão”.

O principal bloco econômico e regional da África Ocidental, Cedeao, disse estar preocupado com uma tentativa de golpe de Estado e pediu a liberação de Bazoum. 

A União Africana também condenou o que chamou de tentativa de golpe e pediu que os soldados envolvidos retornem imediatamente aos quartéis.