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Covid-19: variante Ômicron é predominante e continua evoluindo, afirma OMS

Nova cepa da coronavírus foi classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde
Unsplash/Fusion Medical Animation
Nova cepa da coronavírus foi classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde

Covid-19: variante Ômicron é predominante e continua evoluindo, afirma OMS

Saúde

Agência atualizou monitoramento do vírus e identificou prevalência de 98% da linhagem; a variante continua se desenvolvendo a nível global; especialistas consideram acompanhamento necessário para antecipar potenciais ameaças.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, atualizou o monitoramento do novo coronavírus, causador da Covid-19. A agência aponta que a variante Ômicron se tornou predominante no mundo e está presente em 98% das sequencias genéticas.

A entidade da ONU afirma que o vírus continua evoluindo. Desde o início da pandemia, diversas variantes de preocupação e de interesse foram identificadas. Cada linhagem é analisada pelo potencial de causar novos surtos.

Mais de 13 bilhões de doses de vacinas contra a Covid foram administradas até o momento
WHO Africa
Mais de 13 bilhões de doses de vacinas contra a Covid foram administradas até o momento

Evolução da Ômicron

Desde que surgiram, os vírus do tipo Ômicron continuaram a se desenvolver, gerando diversas sub linhagens, afirmam os especialistas da OMS.

A maioria delas possui a capacidade de contornar a imunidade populacional existente e de infectar o sistema respiratório superior.

De acordo com a última atualização do órgão, foram confirmados mais de 760 milhões casos da doença e cerca de 6,8 milhões mortes acumuladas.

Mais de13 bilhões de doses de vacinas foram administradas até o momento. 

OMS aponta que a variante Ômicron se tornou predominante no mundo e está presente em 98% das sequencias genéticas
© UNICEF/U.S. CDC/Florence Gou
OMS aponta que a variante Ômicron se tornou predominante no mundo e está presente em 98% das sequencias genéticas

Potenciais ameaças

A estrutura genética da ômicron é a base mais provável a partir da qual novas variações do vírus podem surgir. No entanto, o surgimento de variantes completamente novas ou derivadas de outras linhagens não está descartada.  

A análise da OMS enfatiza que este tipo de monitoramento serve para melhor identificar potenciais ameaças.

A agência também atualizou as definições das variantes para torná-las mais específicas. O objetivo é mapear avanços evolucionários do coronavírus que necessitem de intervenções de saúde pública.