Agência atualizou monitoramento do vírus e identificou prevalência de 98% da linhagem; a variante continua se desenvolvendo a nível global; especialistas consideram acompanhamento necessário para antecipar potenciais ameaças.
Com celebrações do Ano Novo Lunar chinês começando em 21 de janeiro, agência das Nações Unidas confirma atuação conjunta para resolver a questão.
OMS destaca aumento de 50% dos casos com a subvariante nas últimas seis semanas e agência pede que investigações sobre transmissibilidade continuem; primeira variante, Alpha, está praticamente fora de circulação; total de mortes no Brasil sobe 88% em apenas uma semana.
Região das Américas observa tendência de alta na transmissão do vírus, de acordo com a Organização Panamericana da Saúde; diretora da agência pede que países sigam testando e monitorando os novos casos; nações com ampla cobertura vacinal devem começar imunização em crianças.
Novos infectados caem 20% e mortes diminuem 8%; OMS pede cautela e afirma que monitoramento é necessário para confirmação da tendência de queda; agência participa em negociações com farmacêuticas para assegurar entrega e acesso justo ao tratamento; número de infectados na Tunísia e Marrocos é o maior no continente.
Mundo contabilizou mais de 18 milhões de novos casos em uma semana, apesar de índice de mortes continuar estável; agência está preocupada com os impactos da variante Ômicron em sistemas de saúde já sobrecarregados.
Em países com baixa cobertura vacinal, a prioridade não deve ser os menores de idade; pediatra e diretora-geral-adjunta para Medicamentos e Vacinação da agência da ONU destaca que na maioria dos casos, crianças entre 5 a 11 anos infectadas pelo coronavírus desenvolvem casos leves da doença.
Situação acontece após alta de seis semanas na quarta onda da pandemia no continente; o sul, onde houve grande subida de novos casos, já registrou queda de 14% das infecções; nova variante é dominante em Cabo Verde.
Durante os dias 3 e 9 de janeiro foram reportados 15 milhões de novas infecções; alta aconteceu em todas as regiões, menos na África; especialistas da Organização Mundial da Saúde acreditam que imunizantes atuais precisarão de ajustes para continuarem sendo eficazes contra a Ômicron e futuras variantes.
Diretora-geral-adjunta da OMS, Mariângela Simão explica que apesar da alta nos novos casos de Covid-19, as vacinas continuam salvando vidas e situação é melhor do que há dois anos; novas variantes ainda podem surgir devido a baixas taxas de imunização em alguns países.
