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Em Dia Internacional de Cobertura Universal de Saúde, OMS ressalta cuidados primários

Enfermeira mede a temperatura de uma menina em Centro de Atenção Primária à Saúde em Beirute, Líbano
© Unicef/Fouad Choufany
Enfermeira mede a temperatura de uma menina em Centro de Atenção Primária à Saúde em Beirute, Líbano

Em Dia Internacional de Cobertura Universal de Saúde, OMS ressalta cuidados primários

Saúde

Neste 12 de dezembro, Organização Mundial da Saúde quer aumentar conscientização para urgência de sistemas fortes e resilientes de saúde em todo o mundo; milhões de pessoas seguem precisando de tratamento e de maiores investimentos no setor.

As Nações Unidas maraca este Dia Internacional sobre Cobertura Universal de Saúde conclamando a governos de todo o mundo que façam “investimentos inteligentes” no setor.  A pandemia de Covid-19 mostrou que o cuidado universal de saúde e a segurança na área estão interconectados para proteger a todos.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que um sistema de saúde é bem-sucedido quando ele funciona para cada cidadão.

Manuel Fontaine, diretor do Escritório de Programas de Emergência do Unicef, visita centro de saúde
© Unicef/Laurent Duvillier
Manuel Fontaine, diretor do Escritório de Programas de Emergência do Unicef, visita centro de saúde

Saúde de qualidade e a um preço acessível

Em 2012, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução pedindo a todos os países para acelerar o alcance da cobertura universal de saúde, UHC na sigla em inglês.

Pela proposta, todos em qualquer lugar, têm o direito de receber cuidados de saúde de qualidade a um preço acessível.

Cinco anos depois, em 2017, a Assembleia proclamou 12 de dezembro com o Dia Internacional de Cobertura Universal de Saúde. A data também quer aumentar a conscientização para a urgência de sistemas de saúde fortes e resilientes.

Em todo o mundo, milhões de pessoas precisam de serviços de saúde que não podem acessar.

A OMS quer que os líderes internacionais façam maiores investimentos em saúde encorajando vários grupos a ajudarem o mundo a alcançar a cobertura universal até 2030.

O acesso equitativo à saúde deve priorizar mulheres, crianças, adolescentes e os mais vulneráveis porque são eles os que mais enfrentam as maiores barreiras aos cuidados essenciais de saúde.