ONU: mundo deve usar urbanização para benefícios das pessoas e do planeta
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Dia Mundial da Habitação, marcado neste 5 de outubro, ressalta situação de moradores de assentamentos informais e sem condições apropriadas e serviços básicos; para atender demanda global de moradias até 2030, seria preciso construir mais de 96 mil unidades habitacionais todos os dias.
O secretário-geral das Nações Unidas divulgou uma mensagem de vídeo para marcar o Dia Mundial da Habitação, neste 5 de outubro.
António Guterres lembrou que, a cada ano, o Dia Mundial da Habitação concentra a atenção no estado das cidades do mundo. Este ano, a ONU destaca o papel central da habitação como um motor para o desenvolvimento urbano sustentável.
Guterres diz que a Covid-19 evidenciou a urgência de se melhorar as condições de vida
Famílias de baixa renda
Atualmente, 1 bilhão de pessoas vivem em assentamentos superlotados com alojamentos inadequados.
Em 2030, esse número aumentará para 1,6 bilhão. E segundo Guterres é hora de agir para levar habitação de qualidade e serviços básicos às famílias de baixa renda e populações vulneráveis.
Para alcançar a demanda global até 2030, o mundo precisaria construir mais de 96 mil unidades habitacionais por dia, com a meta de fazer uma transição ecologicamente correta e sustentável.
Atualmente, 1 bilhão de pessoas vivem em assentamentos superlotados com alojamentos inadequados.
Pandemia
É preciso criar moradias acessíveis, seguras e com serviços básicos de água, saneamento, transporte e outras necessidades.
Ainda de acordo com Guterres, a Covid-19 evidenciou a urgência de se melhorar as condições de vida.
Em comunidades e favelas, por exemplo, o desafio na implementação de medidas de combate ao coronavírus é ainda maior.
Muitos trabalhadores, que tiveram suas rendas afetadas pela crise, atuam no setor informal e vivem em favelas.
António Guterres afirma que nesse Dia Mundial da Habitação, nesta Década de Ação crucial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, é preciso participar de maiores esforços para promover parcerias, políticas em favor dos pobres, e regulamentos necessários para melhorar a habitação nas cidades.
Para ele, é hora de aproveitar o potencial transformador da urbanização para o benefício das pessoas e do planeta.