Seis países perdem direito de votar na Assembleia Geral por não pagarem suas contribuições
São Tomé e Príncipe é uma das exceções do grupo de países em dívida; lista inclui República Centro-Africana, Gâmbia, Líbano, Lesoto, Tonga, Venezuela e Iêmen; Portugal pagou a totalidade do valor, assim como Armênia, Ucrânia e Índia.
As Nações Unidas informaram esta segunda-feira que sete países estão atrasados no pagamento de suas obrigações para o orçamento regular deste ano e não poderão votar na Assembleia Geral.
Falando a jornalistas, em Nova Iorque, o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, mencionou o artigo 19 da Carta da ONU ao citar o grupo de países composto por República Centro-Africana, Comores, Gâmbia, Lesoto, São Tomé e Príncipe, Somália, Tonga, Venezuela e Iêmen.
Controle
Em outubro passado, a Assembleia Geral decidiu que Comores, São Tomé e Príncipe e Somália poderiam votar até o fim da atual sessão que termina em setembro de 2020.
As regras da organização permitem esta exceção a Estados que mostrem que sua incapacidade de pagar está além de seu controle.
Até o momento, 146 países cumpriram com suas obrigações para o atual orçamento. Quatro pagaram por completo: Armênia, Ucrânia, Índia e Portugal.