ONU condena “ataque terrorista” desta terça-feira no Quénia

Secretário-geral e presidente da Assembleia Geral expressam solidariedade com o povo queniano; ainda não é conhecido número oficial de mortos no ataque que teve lugar em Nairobi.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou a sua “solidariedade total” com o povo, o governo e o presidente do Quénia na sequência do ataque de terça-feira a um hotel de luxo e um complexo de escritórios na cidade de Nairobi.
Em intervenção durante um evento na sede da organização, em Nova Iorque, Guterres partilhou ainda a sua “total condenação do terrível ato terrorista” na capital do país. Ainda não é conhecido o número oficial de mortos.
Também a presidente da Assembleia Geral da ONU, María Fernanda Espinosa, apresentou as suas “mais sinceras condolências ao governo e ao povo do Quénia”.
María Fernanda Espinosa afirmou estar solidária “especialmente com as vítimas desses atos de violência e com suas famílias”, em declaração que condena fortemente o que chamou de “atos inexplicáveis de extrema violência."
Segundo agências de notícias, milícias do grupo al-Shabab teriam reivindicado o ato. O grupo extremista islâmico que realizou vários ataques na África Oriental tem ligações com a al-Qaeda.
O episódio desta terça-feira aconteceu na véspera do veredicto de um julgamento de quatro homens acusados de ajudar o al-Shabab a orquestrar um ataque mortal na capital do Quénia há cinco anos.