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ONU presta tributo às vítimas de acidente de avião que caiu após decolagem na Etiópia BR

Funcionários da ONU em Nairóbi fazem um momento de silêncio em homenagem às pessoas que morreram no acidente da Ethiopian Airlines.
ONU Nairobi/Tirus Wainaina
Funcionários da ONU em Nairóbi fazem um momento de silêncio em homenagem às pessoas que morreram no acidente da Ethiopian Airlines.

ONU presta tributo às vítimas de acidente de avião que caiu após decolagem na Etiópia

Assuntos da ONU

Ao falar a delegados em evento da ONU em Nova Iorque, secretário-geral enviou "mais profundas condolências" aos parentes e entes queridos das vítimas morreram; pelo menos 21 funcionários da organização e de agências do Sistema da ONU morreram no incidente.

Durante a abertura da Comissão sobre o Estatuto da Mulher nesta segunda-feira na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, o secretário-geral prestou tributo às vítimas da queda do Boeing 737 da Ethiopian Airlines. António Guterres disse que este é "um dia triste para muitos em todo o mundo, e para a ONU em especial."

Mais de 150 pessoas morreram a bordo do avião, que caiu no domingo após decolar da capital etíope, Addis Abeba. Entre as vítimas, estão pelo menos 21 funcionários da organização e de agências do Sistema da ONU.

Falando aos delegados da reunião, o chefe da ONU disse que "nossos colegas eram mulheres e homens, profissionais juniores e funcionários experientes, vindos de todos os cantos do mundo e com uma ampla gama de conhecimentos". Guterres acrescentou que "todos eles tinham uma coisa em comum, um espírito para servir as pessoas do mundo e torná-lo um lugar melhor em geral.”

Secretário-geral das Nações Unidas falando na abertura da 63ª Sessão da Comissão sobre o Status da Mulher na sede da ONU em Nova Iorque.
Secretário-geral das Nações Unidas falando na abertura da 63ª Sessão da Comissão sobre o Status da Mulher na sede da ONU em Nova Iorque. Foto: ONU Photo/Evan Schneider

Minuto de Silêncio

O secretário-geral estendeu as "mais profundas condolências" aos parentes e entes queridos de todos aqueles que morreram. Ao concluir, António Guterres adicionou: "vamos honrar a memória de nossos colegas, mantendo seus espíritos de serviço vivos".

Logo após todos os presentes fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do acidente.

A presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa, disse que seus pensamentos estão com as famílias e amigos de todos que morreram no acidente. Ela também enviou suas condolências aos governos da Etiópia e do Quênia, assim como a todos os países que perderam seus cidadãos.

Espinosa acrescentou que as memórias dos colegas serão honradas ao se continuar trabalhando em direção aos mesmos valores e princípios da ONU que sustentam a missão pela qual eles perderam suas vidas.

Perda

Em Nairóbi, a diretora geral do escritório da ONU no país, Maimunah Mohd Sharif, falou sobre sua “grande tristeza e choque”. Ela disse que “as Nações Unidas e seus Estados-membros sofreram uma enorme perda.  

Nesta segunda-feira as bandeiras em escritórios das Nações Unidas no mundo foram erguidas a meio mastro para lembrar os trabalhadores da organização e de agências do Sistema da ONU que morreram na queda do avião.

De acordo com dados divulgados pela companhia aérea, pessoas de mais de 35 nacionalidades estavam no acidente. O Quênia foi o país que teve o maior número de vítimas, com 32 cidadãos a bordo do avião, seguidos por 18 canadenses e nove etíopes.

O avião Boeing 737 Max 8, com destino à capital queniana Nairóbi, decolou às 8h44, do horário local, e seis minutos depois perdeu o contato com o controle de tráfego aéreo no Aeroporto Internacional de Bole, em Addis Abeba. 

 

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