Holanda evitou um ataque cibernético à sede da Opaq
Órgão diz que aumentaram atividades cibernéticas contra sua sede desde o início do ano; entidade implementa Convenção sobre Armas Químicas e acompanha esforços para sua eliminação.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas, Opaq, anunciou que seu diretor-geral recebeu informações de que uma operação cibernética visando a agência foi interrompida pelos serviços de Defesa, Inteligência e Segurança da Holanda.
As informações foram dadas esta quinta-feira a Fernando Árias González, pelos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros holandês.
Contatos
Uma nota do órgão internacional, emitida em Haia, destaca que sendo a Holanda o país anfitrião da Opaq, o país deve fornecer e executar ações para proteger o local.
A nota agradece à Holanda por suas ações e destaca que continuarão os contatos sobre novos desenvolvimentos.
A Opaq sublinha que “leva muito a sério a segurança de seus sistemas de informação e redes”. A nota revela ainda que houve um aumento das atividades cibernéticas contra a sede do órgão desde o início de 2018.
Esforço
O diretor-geral do órgão já informou aos Estados-membros e à secretaria técnica da Opaq sobre essas atividades.
O órgão implementa a Convenção sobre Armas Químicas e supervisiona o esforço global para eliminar completamente as armas químicas.
Até o momento, a Opaq disse ter verificado mais de 96% das reservas de armas químicas que foram declarados pelos Estados que as possuem. Esse esforço permitiu ao órgão que recebesse o Prêmio Nobel da Paz de 2013.