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Vice-secretária-geral diz que Agenda 2030 é “mapa para mudar o mundo”

A vice-secretária-geral da ONU, Amina J. Mohammed, na abertura do Fórum de Líderes Regionais para Coordenação dos ODSs.
ONU/Egor Dubrovsky
A vice-secretária-geral da ONU, Amina J. Mohammed, na abertura do Fórum de Líderes Regionais para Coordenação dos ODSs.

Vice-secretária-geral diz que Agenda 2030 é “mapa para mudar o mundo”

ODS

Amina J. Mohammed está em Belarus para participar em fórum sobre Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, ODS, e encontros com autoridades; é a primeira vez que um alto representante da ONU está no país desde a visita do secretário-geral Boutros Boutros-Ghali em 1994.

Alexandre Soares, da ONU News em Nova Iorque.

A vice-secretária-geral da ONU, Amina J. Mohammed, disse esta terça-feira em Belarus que “a Agenda 2030 é o conjunto de objetivos mais ambicioso, universal e centrado nas pessoas” da história das Nações Unidas.

Mohammed acredita que o documento é “o mapa da comunidade global para transformar o mundo.”

Bons sinais

A vice-chefe das Nações Unidas discursou na abertura do “Fórum de Líderes Regionais para Coordenação dos ODSs: Construindo uma Parceria para Apoiar Soluções de Desenvolvimento Sustentável Nacionais”.

Segundo ela, dois anos depois da adoção da agenda, já é possível ver algumas tendências positivas e iniciativas de sucesso.

Mohammed explicou aos participantes que “os esforços para não deixar ninguém para trás vão ser um teste à visão comum, determinação e engenho da comunidade internacional.”

Prioridades

A vice-secretária-geral acredita que três ações são precisas para alcançar o sucesso da Agenda 2030.

Primeiro: “os governos têm de ir além dos tradicionais programas de desenvolvimento”. Será necessário “definir novos caminhos e prioridades, mobilizando o financiamento, tecnologia e conhecimento necessário.”

Depois, as parcerias terão de ter uma maior importância. A este nível, a responsável disse que é preciso “dar atenção a mecanismos de financiamento inovadores, como as parcerias público-privadas.”

Finalmente, Mohammed acredita que precisa acontecer uma revolução na forma como o mundo lida com informação.

A vice-líder da ONU explicou que “sem dados de alta qualidade, fornecendo a informação certa na altura certa, desenhar, financiar e acompanhar os efeitos das políticas é quase impossível.”

A visita da vice-secretária-geral a Belarus, de três dias, termina nesta quinta-feira.   Além do fórum,  Amina Mohammed vai participar em encontros com membros do governo, líderes regionais e representantes da juventude.