Banco Mundial e Canadá apoiam países em desenvolvimento em energia limpa
Anúncio foi feito em Paris na Cimeira “One Planet”; reunião contou com presença de secretário-geral da ONU, António Guterres, do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e chefes de Estado e de Governo de 50 países.
Manuel Matola, da ONU News em Nova Iorque.
O Banco Mundial e o Canadá garantem que vão apoiar os países em desenvolvimento, incluindo, os Estados insulares, na transição de uso de combustíveis fósseis para energias renováveis.
A proposta quer impulsionar economias e a ação climática efetiva desses países.
Emissões
O anúncio foi feito na terça-feira durante a Cimeira One Planet ou “Um Planeta”, que decorreu em Paris, por iniciativa do presidente da França, Emmanuel Macron. A reunião tentou assinalar os dois anos do Acordo do Paris sobre a redução de emissões.
O encontro, que contou com a presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, juntou chefes de Estado e de Governo de mais de 50 países.
Como um dos maiores financiadores para energia renovável e eficiência energética para países em desenvolvimento, o Banco Mundial desempenha um papel fundamental na facilitação da transição de energia através de empréstimos e apoio a setores emergentes de energia limpa.
Financiamento
O órgão assegurou que vai trabalhar com governos de países em desenvolvimento, para fortalecer instituições de energia, desenvolver quadros legais e melhorar as políticas energéticas.
Recentemente, o Grupo do Banco Mundial e as Nações Unidas lançaram a plataforma “Invest4Climate” para mobilizar financiamento adicional para ações climáticas, incluindo a transição para as energias provenientes de recursos naturais.
O presidente do Grupo do Banco Mundial considerou que os objetivos do Acordo de Paris estarão fora do alcance, a menos que se avance rapidamente para ajudar as economias em rápido crescimento a mudarem para fontes de energia mais limpas.
Jim assegurou que a sua instituição está empenhada em trabalhar em estreita colaboração com o Canadá e outros parceiros para acelerar essa mudança.
Já a ministra canadiana do Ambiente e Mudanças Climáticas, Catherine McKenna, afirmou que a eliminação progressiva do carvão “é a escolha certa” para o Canadá.