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Haiti: ONU afirma que modelo da Minustah pode ser replicado no mundo BR

Foto: ONU/Marco Dormino

Haiti: ONU afirma que modelo da Minustah pode ser replicado no mundo

Subsecretário-geral da ONU  para Operações de Manutenção da Paz destaca como pilar o Estado de direito; Jean-Pierre Lacroix defende que condições de segurança são melhores no país caribenho.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*

A Missão das Nações Unidas no Haiti, Minustah, deve fechar as portas em três meses e a sua atuação levou o subsecretário-geral da ONU para a Manutenção da Paz a revelar que “pode ser exemplo” para várias missões internacionais.

Jean-Pierre Lacroix destacou como principal pilar a defesa do Estado de Direito, nesta entrevista à ONU News, de Nova Iorque que destaca o processo da redução gradual das foças internacionais até 17 de outubro.

Transição

“Estamos na fase de transição até uma forma diferente de presença das Nações Unidas, uma operação nova centrada no apoio às áreas de justiça e polícia. E isso foi possível porque as condições de segurança no Haiti são muito melhores e esse país agora tem autoridades legítimas. Para alcançar esse resultado, o papel da Ministah foi essencial. Então, acho que é um modelo que pode replicar-se em outras situações onde o enfoque sobre o reforço do Estado de direito é uma prioridade.”

O Brasil participa atualmente com 1.277 homens no contingente da ONU que seguiu para o país para conter a violência e a instabilidade política em 2004.

Comando

Ao longo do mandato, as forças brasileiras  assumiram o comando da Minustah participando com cerca de 37,5 mil homens. No total, mais de 96 mil soldados de paz integraram a operação de paz que teve a contribuição de 20 países.

A partir de outubro, a presença das Nações Unidas no Haiti será com outra missão com a sigla Minujusth, que deve contribuir para o fortalecimento das capacidades da Polícia Nacional Haitiana e do setor da Justiça.

*Apresentação: Laura Gelbert Delgado.

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