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“Maiores desafios às mulheres são violência e desigualdade”, diz Brasil BR

Participantes do encontro da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, CSW. Foto: ONU/Mark Garten

“Maiores desafios às mulheres são violência e desigualdade”, diz Brasil

Declaração foi feita pela secretária de Políticas para Mulheres, Fátima Pelaes, que participou das reuniões da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, que estão sendo realizadas na sede da ONU, em Nova Iorque.

Edgard Júnior, da ONU News em Nova Iorque.

A secretária de Políticas para Mulheres do Brasil, Fátima Pelaes, afirmou que os maiores desafios enfrentados pelas mulheres são a violência e a desigualdade.

Pelaes participou das reuniões da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, CSW, que estão sendo realizadas na sede da ONU, em Nova Iorque. Já de volta ao Brasil, ela conversou com a ONU News, por telefone, sobre o assunto.

“O grande desafio que todos nós enfrentamos é ainda diminuírmos o número de violência que as mulheres sofrem. Nós temos mulheres sofrendo violência, a cada dia vem aumentando e nós precisamos enfrentar isso. E acreditamos que só podemos diminuir esses números se nós tivermos igualdade. Então acho que o grande desafio é nós trabalharmos a igualdade entre mulheres e homens.”

Empoderamento

Pelaes considerou positiva a participação do Brasil no encontro.

“A participação do Brasil foi extremamente positiva e produtiva. Nós tivemos várias ações, várias bilaterais e também conseguimos levar representantes de vários ministérios, mostrando a transversalidade e as políticas para as mulheres. E também (levamos) uma comitiva de parlamentares. Ou seja, foi um grande momento em que nós podemos trazer também experiências de outros países para que nós possamos buscar o empoderamento da mulher brasileira.”

A secretária brasileira falou ainda do contato com representantes da Cplp, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Ela disse que todos debateram a necessidade de fortalecimento do grupo e de todos trabalharem como um bloco único.

Nesse sentido, Pelaes citou o idioma e a necessidade de se apresentar a tradução dos discursos em português. Mas enquanto isso não acontece, Fátima Pelaes disse que os representantes discutiram a parte dos recursos, o partilhamento financeiro para cobrir os gastos.