Enviado da ONU expressa otimismo sobre “avanço político” na Líbia
Em sessão do Conselho de Segurança, mediador destaca consenso crescente no acordo entre partes do conflito e apoio de países vizinhos; informe cita aumento da produção do petróleo e sucessos no combate ao terrorismo.
Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.
O representante especial do secretário-geral da ONU para a Líbia, Martin Kobler, disse acreditar que um “avanço político” seja alçado no país em 2017.
O enviado falou à ONU News, em Nova Iorque, sobre o relatório apresentado esta quarta-feira ao Conselho de Segurança num debate sobre a nação africana.
Povo
O também mediador do diálogo declarou que num momento marcado por otimismo, as Nações Unidas têm feito recordar que é importante que os participantes no processo trabalhem para o povo.
Martin Kobler contou que o sentimento é de que a produção do petróleo aumentou e que o combate ao terrorismo teve sucesso, “pelo menos com a derrota do grupo Estado Islâmico” no país. Mas declarou que entre os vários desafios estão dúvidas sobre a emenda do acordo político na forma como este se apresenta.
Consenso
Entretanto, o representante destacou que deve haver um encontro de opiniões entre as partes do conflito ao explicar que nunca esperou que chegue a haver um “consenso real”.
Ele disse que ter uma convergência de pontos de vista e um processo inclusivo que inclua o leste, o oeste e o sul é importante. Como frisou, a ONU envia a mensagem de que o povo deve ter serviços básicos.
O enviado considerou satisfatório o “consenso crescente” dos últimos dois meses em áreas como o acordo político e o apoio dos estados vizinhos para consolidar as mensagens em prol da paz segurança e prosperidade.
Caminho
Kobler quer que o Conselho e Segurança e a comunidade internacional sejam unânimes quanto à Líbia para que “não haja brechas e todos sigam o caminho do processo político para encorajar os cidadãos nacionais a prosseguir o diálogo.”
As Nações Unidas estão também a cooperar com as partes que aceitam a autoridade do exército no país para que continue discussões que deverão levar ao pedido do fim de embargo de armas.
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