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Catarina Furtado quer maior promoção de direitos humanos na informação

Embaixadora de Boa Vontade, Catarina Furtado. Foto: Unfpa

Catarina Furtado quer maior promoção de direitos humanos na informação

Embaixadora da Boa Vontade do Unfpa acredita num jornalismo que “pode ir mais longe” ao abordar direitos fundamentais; Fundação Gulbenkian acolhe debate e premiação de trabalhos de jornalismo e publicidade em Lisboa.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, Unfpa, Catarina Furtado organiza um debate para discutir a ajuda dos media para promover os direitos humanos na informação, no entretenimento e na arte.

O evento marcado para esta quarta-feira na Fundação Gulbenkian em Lisboa, conta com a  coordenação da ONG de desenvolvimento Corações Com Coroa, CCC.

Sociedade Civil  

Falando à Rádio ONU, de Lisboa, Catarina Furtado disse que a reflexão envolve o público e representantes do governo, da sociedade civil e da agência das Nações Unidas.

“Este ano achámos que a temática do palco aos Direitos Humanos era pertinente sendo comunicadora e atriz também e tendo passado pelo jornalismo sinto a necessidade de atuar nessas áreas enquanto artista e enquanto pessoa da comunicação. Acho que muitas vezes seria desejável um maior investimento da média nas temáticas de desenvolvimento de que resultasse um jornalismo com enquadramento pessário a uma mudança transformadora e menos focado na vítima individual”.

Jornalismo

A sessão decorre em simultâneo com a entrega de prémios CCC para trabalhos de jornalismo e publicidade no âmbito dos direitos humanos. Furtado disse que a iniciativa poderá ser levada a outras partes do mundo.

“Não tem fronteiras de facto esta discussão de como é que nós podemos pôr os artistas, os jornalistas e os comunicadores ao serviço de direitos humanos. Não é uma discussão com fronteiras. Espero que inspire alguns países onde irei usar a ideia também.”

Furtado disse que acredita num jornalismo que “pode ir mais longe” do que a realidade onde “nos direitos humanos são explorados sentimentos mais do que se informa” sobre o tema.

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