Uso de métodos contraceptivos duplicou desde 1990; gravidezes indesejadas e mortes maternas são algumas das consequências da falta de planos sobre o número de filhos que se quer ter; ONU alerta que desigualdades persistem sobretudo em países em desenvolvimento.
Portuguesa cumpre 25 anos como embaixadora de Boa Vontade da ONU. Catarina Furtado foi distinguida pelo Unfpa em 2023; atriz é um dos rostos da agência da ONU destinada a proteger a saúde sexual e reprodutiva de meninas e mulheres.
Em mensagem, secretário-geral ressaltou legados da escravidão, colonialismo e “injustiças persistentes”; para António Guterres os próximos 10 anos devem ser marcados por “ação para justiça, igualdade e dignidade” desse grupo; Unfpa no Brasil ressalta barreiras para as descendentes de africanos.
Queda global das taxas de nascimento deve-se às pressões socioeconômicas que levam jovens a hesitar maternidade e paternidade; incerteza quanto ao futuro é outro fator segundo pesquisa em 14 países incluindo o Brasil; freira Inah Cabarro que morreu aos 117 anos recebeu destaque.
Sintomas aparecem após o parto; situação pode ser prevenida e tratada; paciente sem complicações podem ser submetidas à cirurgia que custa US$ 600; agência da ONU, Unfpa, lidera campanha global para acabar com fístula.
Cerca de 1,6 milhão de meninas dão à luz um bebê, todo ano, num custo total de US$ 15,3 bilhões; um investimento de US$ 1,8 bilhão em anticoncepcionais e educação sobre sexualidade integral ajudaria a reduzir a taxa média de fecundidade em 36% até o próximo ano.
Unicef diz que número de casos de estupros subiu “cinco vezes em uma semana” e 30% das vítimas são menores de idade; outra preocupação é recrutamento de grupos armados que mira crianças com 12 anos; ex-comandante da Missão de Paz da ONU, Otávio de Miranda Filho, ressalta urgência de solução política para o conflito.
Em mensagem para marcar Dia Internacional de Tolerância Zero à prática, secretário-geral da ONU diz que erradicação é urgente e possível de se alcançar; mais de 230 milhões vivem como sobreviventes.
Esforços da parceria da agência da ONU com o governo devem responder necessidades de mulheres e meninas na província de Cabo Delgado; mais de 12 mil grávidas perderam acesso aos cuidados de saúde na área do extremo norte que também é afetada por grupos armados.
Apesar de proibida, prática continua generalizada no país; papel masculino é importante em questionamento da tradição e conscientização das comunidades; oficinas apoiadas pela ONU ressaltam que procedimento não tem base religiosa ou médica.
