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Brasil em estudo do Banco Mundial sobre cobertura universal de saúde BR

O Banco Mundial destaca que 400 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços básicos de saúde. Foto: Banco Mundial

Brasil em estudo do Banco Mundial sobre cobertura universal de saúde

Levantamento menciona 24 países e suas propostas sobre a reforma da saúde pública; segundo órgão, 400 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços básicos de saúde.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

Segundo o Banco Mundial, mais países do mundo estão implementando programas para ampliar o acesso da população a cuidados de saúde. Nesta sexta-feira, o órgão divulgou um estudo que mostra como 24 países estão promovendo a cobertura universal de saúde.

Um dos países analisados é o Brasil. O estudo afirma que desde o retorno da democracia no país, na década de 1980, “o Brasil abraçou um modelo de desenvolvimento que promove o crescimento inclusivo e investimentos em programas sociais”.

SUS

Além de avaliar o Sistema Único de Saúde, SUS, o Banco Mundial menciona a Estratégia Saúde da Família, que “identifica nas casas e nas comunidades as pessoas que precisam de cuidados”.

Segundo o estudo, o programa alcança 100 milhões de pessoas e um outro desafio é a “falta de transparência para a inclusão ou exclusão de intervenções no SUS e o uso de profissionais terceirizados”.

Pobreza Extrema

Ao divulgar o levantamento, o Banco Mundial destaca que 400 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a serviços básicos de saúde. E nos países de rendas baixa ou média, 6% dos habitantes são empurrados para a extrema pobreza devido aos gastos que precisam fazer para cuidar da saúde.

Além do Brasil, o estudo avalia casos da Argentina, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Etiópia, Geórgia, Gana e Guatemala. Ainda na lista estão: Índia, Indonésia, Jamaica, Quênia, Quirguistão, México, Nigéria, Peru, Filipinas, África do Sul, Tailândia, Tunísia, Turquia e Vietnã.

Juntos, os programas desses países conseguem tratar 2 bilhões de pessoas e segundo o Banco Mundial “estão mudando de forma fundamental a maneira de operação dos sistemas de saúde”.