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Doença de Alzheimer não é tratada de forma suficiente a nível mundial BR

Dia Mundial de Combate ao Alzheimer. Foto: OMS

Doença de Alzheimer não é tratada de forma suficiente a nível mundial

Declaração foi feita pela especialista independente da ONU para marcar Dia Mundial de Combate ao Alzheimer, esta segunda-feira 21 de setembro; OMS calcula que mais de 47 milhões de pessoas tenham algum tipo de doença mental no mundo.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A especialista independente da ONU para os Direitos das Pessoas Idosas, Rosa Kornfeld-Matte, afirmou que a situação das pessoas com Alzheimer não é tratada de forma suficiente tanto a nível nacional, como internacional.

A declaração de Kornfeld-Matte foi feita para marcar o Dia Mundial de Combate ao Alzheimer, nesta segunda-feira, 21 de setembro.

2050

A Organização Mundial da Saúde, OMS, calcula que 47,5 milhões de pessoas vivam no mundo atualmente com algum tipo de doença mental.

Segundo a agência da ONU, mais da metade delas está em países de baixa e média rendas. A OMS afirma que esse número deve dobrar até 2030 e mais do que triplicar até 2050.

A especialista independente da ONU disse que “os idosos com alguma forma de doença mental são esquecidos e suas condições geralmente os expõe a vários tipos de discriminação, abuso e negligência”.

Paradigma

Ela declarou que “há uma necessidade de se mudar o atual paradigma de que os idosos com doença mental não devem ser considerados recebedores passivos de cuidados, mas sim usuários ativos com todas as condições para exercer seus direitos humanos”.

Rosa Kornfeld-Matte afirmou que os países devem dar mais visibilidade e chamar a atenção para os problemas mentais e os direitos das pessoas que sofrem dessas doenças.

Ela disse que como ainda não há uma cura, muito mais deve ser feito para melhorar o diagnóstico precoce da doença e disponibilizar informações e treinamentos para cuidadores e profissionais de saúde.

A especialista independente da ONU pediu a todos os governos que façam dos problemas mentais uma prioridade e que os idosos com Alzheimer possam viver uma vida digna e segura.