Em conversa pela internet, Ban expressa apoio à educação de jovens palestinos
Secretário-geral conversou com estudantes e professores de escolas da Agência da ONU de Assistência a Refugiados Palestinos, Unrwa, na Faixa de Gaza.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
O secretário-geral da ONU falou nesta segunda-feira com estudantes e professores de escolas da Agência da ONU de Assistência a Refugiados Palestinos, Unrwa, na Faixa de Gaza.
Ban Ki-moon expressou “apoio e solidariedade” à sua educação. Na semana passada, a ONU pediu a doação urgente de US$ 100 milhões que a agência precisa para que as crianças palestinas iniciem imediatamente o ano letivo de 2015-2016.
Na conversa o chefe da ONU afirmou que eles “enfreantam muitos obstáculos e dificuldades em sua vida diária, mas permanecem compromeditos com a educação” e são “uma inspiração” para todos.
Escolas da Unrwa
O chefe da ONU afirmou que através da Unrwa, por 65 anos doadores ajudaram a construir um sistema de ensino excelente para meio milhão de jovens palestinos.
Ban disse ainda que, segundo estudos, “alunos da Unrwa aprendem mais e têm notas mais altas”.
Para ele, “ao mesmo tempo, a agência ensina direitos humanos todos os dias em 700 escolas no território palestino ocupado, Jordânia, Líbano e Síria”.
Passaporte
Ban afirmou que a educação é um “passaporte para a dignidade, prosperidade e segurança”.
Ele disse que tem falado com líderes mundiais pedindo apoio à educação dos jovens palestinos e afirmou que “o custo da educação é baixo” e o “preço da inação é muito alto”.
O secretário-geral afirmou que o apoio à Unrwa é apoio a um “futuro melhor e uma vida de dignidade para todos”.
Crise
Logo após a conversa, a professora Ghufran Jalbout falou à Rádio ONU. Ela é refugiada palestina da Síria e estudou em escolas da Unrwa por nove anos quando era criança.
Ela afirmou que “conta com o secretário-geral para resolver o dilema” relacionado ao financiamento da agência.
A Unrwa passa pelo que descreve como sua “mais grave crise financeira”. O valor deve servir para o início das aulas nas escolas onde estudam 500 mil alunos no Oriente Médio.
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