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OMS e governo no Iraque declaram não haver suspeita de ebola no país BR

Foto: OMS

OMS e governo no Iraque declaram não haver suspeita de ebola no país

Na semana passada, a mídia local reportou rumores sobre ebola em Mossul, mas investigação da Organização Mundial da Saúde concluiu que não houve nenhum caso; OIM entrou ajuda humanitária para quase mil famílias em Anbar.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O Ministério da Saúde do Iraque, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde, OMS, confirmou que não há nenhuma suspeita de ebola no país. No dia 31 de dezembro, a mídia local havia reportado sobre casos em Mossul, na província de Ninewa. A notícia chegou a ser divulgada fora do país.

Após os rumores, o governo iraquiano e a OMS investigaram as alegações, fazendo contatos com autoridades de saúde e fontes médicas de um hospital em Mossul.

Laboratórios

Todas as fontes contatadas negaram a existência de casos suspeitos de ebola. O Ministério da Saúde e a agência da ONU confirmaram na sequência que os laboratórios em Mossul não são capacitados para diagnosticar e confirmar o vírus.

Tanto o governo quanto a OMS afirmam que estão vigilantes e aumentaram os esforços para garantir a rápida detecção do ebola e tratamento seguro de eventuais pacientes que possam vir a ser casos suspeitos. Uma das medidas está em vigor em pontos de entrada, como aeroportos e portos.

Resposta

Nos centros de saúde, foi ampliada a capacidade de garantir a rápida detecção de casos suspeitos de ebola e um plano de resposta e de contingência está sendo desenvolvido no Iraque.

O surto continua em três países da África Ocidental: Guiné, Libéria e Serra Leoa. Pelo último balanço da OMS, mais de 8 mil pessoas morreram após contrair o vírus. Em quase um ano, 20.416 pessoas foram infectadas pelo ebola.

Inverno

Ainda no Iraque, a Organização Internacional para Migrações, OIM, distribuiu kits de inverno para civis que estão deslocados no país. Foram 980 famílias atendidas na província de Anbar, pessoas que fugiram da atual violência nas cidades de Fallujah, Ramadi e Heet.

Os civis receberam cobertores, carpetes, aquecedores e fogões de querosene, colchões, travesseiros, kits de cozinha e de higiene.