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Brasil entre os 20 países que mais pediram registros de patentes em 2013 BR

Foto: Reprodução relatório Ompi

Brasil entre os 20 países que mais pediram registros de patentes em 2013

Com 30 mil solicitações, país cresceu 1,5%; China, Estados Unidos e Japão lideram o ranking.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A Organização Mundial de Propriedade Intelectual, Ompi, anunciou que o Brasil está entre os 20 países que mais pediram registros de patentes em 2013.

Segundo relatório da agência, divulgado na terça-feira, apesar de uma recuperação econômica global desigual os pedidos de patente no ano passado bateram recorde e registram aumentos há quatro anos consecutivos.

Brasil

O documento diz que houve alta também nos pedidos de marcas registradas, desenhos industriais, modelos de utilidade e variedade de vegetais.

Em entrevista à Rádio ONU, de Genebra, o economista sênior da Ompi Julio Raffo falou sobre o desempenho do Brasil.

“Quanto ao Brasil, que é, sem dúvidas, o país lusófono mais importante em termos de propriedade intelectual, a gente vê que tem um crescimento nos pedidos de todos os instrumentos de propriedade intelectual que supera o PIB, o produto interno bruto. Falando disso, nós vemos alguns comportamentos mais distintos, por exemplo, no caso de patentes ou marcas o crescimento é ainda mais impressionante.”

O relatório mostrou que houve um aumento de 9% nos pedidos de patentes, de 6,4% nos de marcas registradas e de 2,5% nos de desenhos industriais.

China

A China liderou a lista seguida pelos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e a União Europeia. Em relação aos pedidos de patentes, a China teve 825 mil e os EUA, 571 mil. Juntos, eles têm mais da metade do total global. O Brasil registrou 30 mil pedidos.

Entre os países de média renda, os pedidos de patente tiveram resultados mistos, enquanto a Índia e a África do Sul registraram uma queda, Brasil e Malásia viram um aumento, no caso brasileiro, a alta foi de 1,5%.

No ano passado foram emitidos 1,1 milhão de patentes, o que representa um pequeno crescimento em comparação a 2012. Os setores mais concorridos foram os de tecnologia em computadores, maquinaria elétrica, comunicação digital e tecnologia médica.