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Missão da ONU contra ebola apresenta plano de recuperação de países BR

Anthony Banbury fala com jornalistas. Foto: Unmeer

Missão da ONU contra ebola apresenta plano de recuperação de países

Chefe da Unmeer se reuniu com presidentes da Guiné, Libéria e Serra Leoa para discutir apoio da comunidade internacional; Anthony Banbury afirmou que proposta servirá de guia para todas as agências da ONU, fundos e programas.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A Missão de Resposta de Emergência da ONU para o Ebola, Unmeer, anunciou esta segunda-feira um plano de recuperação para os países atingidos pelo vírus.

O chefe da missão, Anthony Banbury, disse que a proposta tem alguns princípios básicos, que são: adotar uma abordagem regional única e específica para cada país, centralizar as operações e assegurar que o trabalho da ONU complemente os esforços dos governos e dos parceiros.

Objetivo

Além disso, o objetivo é esclarecer aos governos o que eles podem esperar das Nações Unidas.

Banbury se reuniu com os presidentes da Guiné,  da Libéria e de Serra Leoa para discutir o apoio da comunidade internacional.

O chefe da Unmeer encontrou-se também com parceiros nacionais e estrangeiros e visitou centros de saúde em construção nesses países. O objetivo é avaliar como estao os avanços no combate à doença.

A meta é ver como a proposta pode ser adaptada e implementada de forma a ajudar a resposta, já em andamento, nas nações mais atingidas.

Guia

Segundo ele, o plano vai servir de guia para todas as agências da ONU, fundos e programas. Ele vai servir de base para escritórios de emergência nos países afetados.

Banbury disse que a ONU quer ajudar essas nações a se livrar do ebola e a atingir a meta de fornecer tratamento a 70% dos doentes e também auxílio a práticas de funerais seguros por equipes treinadas até 1º de dezembro.

Depois de suas visitas às regiões mais afetadas pelo ebola, o chefe da Unmeer acredita que “os países estão fazendo a coisa certa na luta contra a doença”.

Mas Banbury alertou que “isso não significa que as autoridades possam se dar ao luxo de deixar o momento passar”.

Segundo ele, “o tempo é essencial e é preciso aumentar o apoio internacional a esses três países, indo desde o envio de equipamentos médicos a profissionais de saúde”.