Moçambique com mais casos de malária entre os lusófonos africanos
Angola lidera o grupo de países quanto ao número de pacientes com tuberculose; OMS indica que África tem um quinto de menores de cinco anos que estão acima do peso ou são obesos.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
Moçambique aparece com o maior número de casos de malária entre os países africanos de língua portuguesa, num levantamento global da Organização Mundial da Saúde, OMS.
Em 2012, o país registou 1,8 milhão de pacientes, seguido por Angola com 1,5 milhão. A agência coloca a seguir Guiné-Bissau com 50 mil, São Tomé e Príncipe, com 12,5 mil, e Cabo Verde com 8,7 mil casos.
Mortes Prematuras
No Relatório Mundial de Estatísticas de Saúde 2014, Angola e Moçambique constam entre os nove africanos onde, em média, a população vive menos de 55 anos.
O grupo inclui a República Centro-Africana, o Chade, a Côte d’Ivoire, também conhecida como Costa do Marfim, a República Democrática do Congo, o Lesoto, a Nigéria e a Serra Leoa.
Os países do continente compõem a lista das 22 nações com sete em cada dez mortes prematuras causadas por doenças infecciosas. No período analisado, Angola aparece com 51 mil casos de tuberculose, mais 4 mil em relação a Moçambique. A Guiné-Bissau registou 2 mil pacientes.
Acima do Peso
O documento destaca o facto de África acolher um quinto dos 44 milhões de menores de cinco anos que estão acima do peso ou são obesos.
A nível global, as três principais causas de morte prematura são doenças do coração, infecções respiratórias como a pneumonia e o acidente vascular cerebral.
Apresentação: Eleutério Guevane.