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Ban discute contribuição dos EUA para operações de paz da ONU BR

Ban discute contribuição dos EUA para operações de paz da ONU

Secretário-Geral debateu também com secretário de Defesa americano reforma das forças de paz e novas tecnologias; em eventos em Washington, chefe das Nações Unidas falou sobre objetivos de Desenvolvimento do Milênio e cobertura de saúde universal.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se reuniu esta sexta-feira com o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, para discutir a contribuição dos Estados Unidos para as operações de paz das Nações Unidas.

Na agenda, Ban e Hagel conversaram também sobre o processo de reforma das operações de paz, novas tecnologias e inovações.

Compromisso Internacional

Os dois falaram ainda sobre o compromisso internacional de apoio no Afeganistão e na República Centro-Africana.

O chefe da ONU participou de vários outros eventos em Washington, a capital americana.

No encontro sobre mudanças climáticas, Ban afirmou que o assunto é um dos mais importantes dos tempos atuais.

Ele falou sobre a importância de um acordo global sobre o tema até 2015.

Ban disse que o documento deve ser ambicioso e também realizável, e pediu a ajuda de todos para concretizar esse objetivo.

Saúde

No discurso sobre saúde, Ban disse que os países alcançaram grandes avanços no setor através das metas do milênio.

Segundo ele, milhões de mulheres e crianças foram poupadas de mortes que podem ser evitadas. O ritmo da transmissão do HIV/Aids diminuiu e a malária está sendo contida.

O chefe da ONU declarou que houve progresso também na luta contra a tuberculose e outras doenças infecciosas.

Pobreza

Ban Ki-moon em Washington. Foto: ONU/Mark Garten Ban disse que atualmente 100 milhões de pessoas caem na pobreza porque os gastos com saúde quebram o orçamento familiar. Na sua opinião, uma cobertura de saúde universal iria protegê-los e criar uma resiliência em toda a sociedade.

Para o secretário-geral, o cuidado de saúde universal pode ser um modelo para o século 21. Ele fornece acesso aos serviços, evita qualquer tipo de exclusão e protege as pessoas de um risco financeiro.

Segundo Ban, o sistema trará mais saúde, mais equidade, e vai contribuir para uma vida digna para todos.