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Unesco quer que Colômbia investigue assassinato de radialista BR

Unesco quer que Colômbia investigue assassinato de radialista

Édison Alberto Molina, um advogado de 40 anos, denunciava casos de corrupção em seu programa na emissora Puerto Berrío Stereo; ele estava recebendo ameaças nos últimos meses.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

 A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco condenou o assassinato de um radialista no departamento de Antioquia, na Colômbia.

 Em comunicado, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, disse que as autoridades colombianas têm que investigar o crime e responsabilizar os culpados.

 Esposa

 Édison Alberto Molina, um advogado de 40 anos, apresentava o programa “Consultório Jurídico” na emissora Puerto Berrío Stereo.

 Ele discutia assuntos legais na rádio comunitária e comentava casos de corrupção na Colômbia.

 Segundo a Unesco, Molina foi assassinado em 11 de setembro com vários tiros enquanto retornava da rádio para a casa em sua motocicleta. A esposa dele que estava na garupa da moto ficou ferida no ataque.

 O radialista estava recebendo várias ameaças de morte nos últimos meses.

 Molina é o terceiro jornalista a ser assassinado na Colômbia desde o início do ano.