Nações Unidas condenam atos de violência no Egito

Secretário-Geral afirmou que é importante que egípcios resolvam diferenças através de meios democráticos; ele pediu que todos obedeçam as leis e respeitem o direito de manifestações pacíficas.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

A ONU condenou os atos de violência no Egito e afirmou que está acompanhando de perto a situação no país.

O porta-voz do Secretário-Geral, Ban Ki-moon, divulgou nota dizendo que, até esse momento, a vasta maioria da população tem participado de protestos pacíficos.

Impacto

Ele condenou duramente as notícias de mortos e feridos, como também de estupros de mulheres que participam das manifestações e da destruição de propriedades.

Ban afirmou que o mundo está acompanhando o Egito. Ele disse que o que o país fizer em seu processo de transição, terá um impacto significativo em outros países da região, que estão na mesma situação.

O Secretário-Geral declarou que um Egito estável e seguro é crucial para a estabilidade e segurança regional.

Respeito

O chefe da ONU pediu para que todos os lados obedeçam as leis e respeitem o direito de cada pessoa protestar pacificamente. Nesse caso em particular, o porta-voz afirmou que esse respeito deve ser estendido às mulheres devido ao alto número de denúncias de estupros.

Para Ban, é crucial que os egípcios encontrem uma forma de resolver suas diferenças através de meios democráticos.

Segundo ele, diálogo pacífico e a não-violência são fundamentais para a restauração da estabilidade e avançar com o processo de transição do país.

Responsabilidade

O chefe da ONU afirmou que todos os líderes egípcios têm a responsabilidade de trabalhar de forma construtiva para o bem do país.

Ban fez um apelo à tolerância e à coexistência pacífica entre as diversas religiões e crenças existentes, o que, o Secretário-Geral lembrou, tem sido a tradição no Egito.