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Unesco quer investigação do assassinato de jornalista da RD Congo

Unesco quer investigação do assassinato de jornalista da RD Congo

Corpo de Guylain Chanjabo foi encontrado num rio 12 dias após ter desaparecido; Trata-se da primeira morte de um profissional da área registada no país pela agência, em 2013.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização da ONU para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, pediu que seja investigado o assassinato de um jornalista de rádio da República Democrática do Congo, RD Congo.

Cerca de 12 dias após o seu desaparecimento, o corpo de Guylain Chanjabo foi encontrado num riocom lesões no pescoço, a 17 de maio. Ele apresentava um programa em língua Swahili no Canal Revelação.

Programas

A Unesco cita a organização Repórteres Sem Fronteiras referindo que o jornalista tinha sido violentamente atacado há seis meses. Pouco antes do seu desaparecimento, a vítima teria sido espancada num bar por um indivíduo não identificado que criticou o teor dos seus programas.

A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, pediu a investigação do crime, ocorrido a 5 quilómetros da cidade de Bunia na região norte-oriental do país.

Justiça

Após condenar o assassinato, Bokova exortou as autoridades congolesas a a fazerem todos os possíveis para trazer novos dados sobre a morte, tendo apelado que os responsáveis sejam levados à justiça.

O comunicado refere que a liberdade de expressão é um direito irrevogável nas sociedades democráticas, necessária para o Estado de Direito e para que os cidadãos possam tomar parte no debate informado.

Trata-se da primeira morte de um profissional da área registada, este ano no país, e a sexta desde 2006.