Perspectiva Global Reportagens Humanas

Unesco quer réplica de campanha angolana sobre cultura de paz em África

Unesco quer réplica de campanha angolana sobre cultura de paz em África

Iniciativa foi lançada no âmbito do Fórum Pan-Africano sobre cultura de paz terminada esta quinta-feira; debates incluíram a questão dos  recursos naturais e humanos para desenvolver o continente.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização da ONU para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, manifestou a intenção de ver replicada a campanha angolana sobre cultura de paz em outros países africanos.

A iniciativa, lançada no princípio da semana, acompanhou a realização do Fórum Pan-Africano sobre a cultura de paz que, até esta quinta-feira, reuniu cerca de 300 participantes em Luanda.

Mensagem

As declarações foram feitas à Rádio ONU, da capital angolana, pelo diretor da Unesco para África, Vincent Defourny.

“Todos os titulares de um telefone celular, aqui em Angola,  têm recebido uma pequena mensagem dizendo que “a paz é um bem muito precioso, seja um construtor da paz.” Isso é um primeiro elemento de uma campanha. Esta semana, cerca de 3 mil jovens tiveram informação sobre a iniciativa a favor de uma cultura de paz. Esperemos que os países façam o mesmo tipo de operação, mobilizando e, sobretudo, construindo essa cultura de paz no continente”, referiu.

Desenvolvimento

O evento resultou da parceria da União Africana e a agência da ONU, com o apoio do governo angolano. Uma série de encontros paralelos discutiu questões incluindo as origens culturais e recursos para a paz sustentável.

Os debates incluíram a questão dos  recursos naturais e humanos para o desenvolvimento. Defourny abordou a importância das discussões.

Luanda

“Debater mas, ao mesmo tempo, procurar o caminho para construir uma cultura de paz no continente. Em Luanda, temos  um lugar simbolicamente importante para refletir e propor acções concretas para a construção de uma paz consolidada.”

Entre os participantes reunidos no país de língua portuguesa estiveram peritos africanos, jovens, parlamentares, governantes e representantes da sociedade civil.