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Moçambique aborda conflitos africanos no Conselho de Direitos Humanos

Moçambique aborda conflitos africanos no Conselho de Direitos Humanos

Em entrevista à Rádio ONU, vice-ministro da Justiça falou de apoios perante impacto dos conflitos sobre os civis; Cplp concerta posições com os Estados-membros para apresentar na presente sessão do órgão.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Moçambique abordou os conflitos no Mali e na República Democrática do Congo, RD Congo, no pronunciamento feito esta terça-feira no Conselho de Direitos Humanos.

Em declarações à Rádio ONU, de Genebra, o vice-ministro moçambicano da Justiça, Alberto Nkutumula, manifestou preocupação com o impacto das duas crises sobre os civis.

Conflito

“Encorajámos os esforços tendentes à pacificação, sobretudo no Mali e na República Democrática do Congo. Qualquer guerra ou conflito armado sempre violam os Direitos Humanos de cidadãos inocentes. Nesta esteira, encorajamos e damos apoio a todos os esforços quer nacionais, internacionais, africanos ou estrangeiros tendentes a pacificar os dois países do continente africano”, frisou.

Neste domingo, o presidente moçambicano, Armando Guebuza, participou na assinatura do Acordo de Paz, Segurança e Cooperação para a RD Congo.

Mobilização

À margem do evento, em Adis Abeba, o Secretário-Geral das Nações Unidas  pediu ao líder do país a mobilização de uma brigada internacional com vista a reforçar os papéis político e de segurança da Missão da ONU na RD Congo, Monusco.

O pronunciamento de Moçambique no Conselho de Direitos Humanos, foi o primeiro após a revisão do seu historial, há um ano.

Medidas

Na presente sessão, Moçambique expôs as medidas tomadas pelas autoridades relativamente ao tema, que incluem a criação de uma Comissão Nacional sobre o assunto e a revisão da Lei sobre a Corrupção.

Em Genebra, o país deve dirigir um encontro para  concertar posições com os Estados-membros da  Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Cplp, na qualidade de presidente . De acordo com Nkutumula, o objetivo é elaborar uma posição comum, a ser apresentada no Conselho de Direitos Humanos.