Onusida saúda pedido de multinacionais para o fim de banimento de viagens a seropositivos
Medida foi subscrita por mais de 40 executivos, incluindo de multinacionais como a Coca-Cola, a Pfizer e a Johnson & Johnson.
Edgars Jr., da Rádio ONU em Nova Iorque.
Líderes de dezenas de grandes companhias internacionais pediram o fim das restrições de viagem contra pessoas vivendo com HIV.
De acordo com o Programa Conjunto da ONU contra o HIV/Sida, Onusida, mais de 40 executivos, incluindo de multinacionais como a Coca-Cola, a Pfizer e a Johnson & Johnson, pediram a cessação da medida em vigor em 45 países.
Momento Oportuno
Falando à Rádio ONU, de Genebra, o diretor do Onusida, Luiz Loures, disse que a medida surge em momento oportuno.
“É uma notícia fabulosa, eu acho que a grande notícia chega no momento certo. A restrição à viagem, por status HIV, é uma medida discriminatória, sem base técnica. Não existe nenhuma razão para que países imponham a restrição à viagem baseados no status de uma pessoa em relação ao HIV. E essa medida, apoiada por um número significativo de chefes de empresas, demonstra claramente que não existe espaço para discriminação.”
Namíbia
Em África a Namíbia baniu recentemente a medida numa ação igualmente levada a cabo pela Arménia, China, e Ucrânia. Os EUA suspenderam a proibição em 2010.
O grupo de empresários pretende com essa iniciativa não só derrubar as legislações, mas explicar que são discriminatórias e inconvenientes para os negócios.
Por seu turno, o diretor-executivo do Onusida, Michel Sidibé, afirmou que as restrições contra a entrada, permanência ou residência de pessoas com HIV são uma violação dos direitos humanos.
* Apresentação: Eleutério Guevane