Fortificações de Elvas, em Portugal, torna-se Patrimônio Mundial
Sítio fortalecido entre os séculos 17 e 19 concentra dentro de suas paredes casernas e outras construções militares além de igrejas e mosteiros.
[caption id="attachment_219182" align="alignleft" width="350" caption="Vista do Forte da Graça. Foto: Município de Elvas. "]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, transformou, neste sábado, as Fortificações de Elvas, em Portugal, como Patrimônio Mundial.
A decisão foi anunciada na reunião da Unesco que ocorre na cidade de São Petersburgo, na Rússia.
Portugal e Espanha
Segundo a agência da ONU, Elvas contêm dados arqueológicos do século 10. Mas a fortificação do sítio ocorreu somente a partir de 1640, quando Portugal se separou da Espanha, após 80 anos de união.
As fortificações de Elvas incluem casernas e outras instalações militares, além de igrejas e mosteiros. O trabalho de fortalecimento do local foi feito entre os séculos 17 e 19.
Segundo a mídia portuguesa, Elvas formam “a maior fortaleza-baluarte da Europa.”
A Unesco informou que as fortificações foram obra do jesuíta holandês, João Piscário, e que elas representam “o melhor exemplo vivo da escola de forticações holandesas.”
Vários outros sítios também passaram a Patrimônio Mundial, neste sábado, incluindo a “Mesquita da Sexta-Feira”, de Isfahã, no Irã, e a Indústria da Pérola Tradicional, do Barein.
*Apresentação: Leda Letra.